Para mim das melhores bandas portuguesas a surgirem em finais de 90. Talvez os Sonic Youth portugueses...
"Por mais que a tecnologia evolua as guitarras nunca deixarão de ocupar um lugar de destaque na música. Aliás, nas últimas décadas, e apesar das novas tendências terem proliferado (com as suas manipulações sonoras e demais fusões musicais), o rock, seja ele pop, alternativo ou outra coisa qualquer, teve sempre uma palavra a dizer. A alegria estupidamente infantil, a loucura, a irreverência, a dor e a revolta são apenas alguns dos adjectivos e sensações que explora. Talvez por isso possamos dizer que nunca irá desaparecer. E é neste contexto que os Bildmeister surgem, dando consistência a esta ideia de proliferação do rock.
Ao ouvirmos “Explay”, o seu EP de estreia, somos percorridos por uma áurea revivalista. As sonoridades que marcaram os anos setenta e oitenta, e passaram algo despercebidas durante os noventa, vêem ao de cima e servem de catapulta para ambientes algo inesperados nos tempos que correm.
Desde os teclados infantilizados de “Out of Sight” às guitarras sónicas de “I fit im my style”, os Bildmeister são aquilo que podemos considerar como um salto para a contra-revolução musical. As guitarras fazem todo o sentido e as melodias timidamente pop que as acompanham são mais que pretexto para uma noite de devaneio. O corpo e os sentidos pedem por viagens à noite de carro, em altas rotações e cheio de gente, ao som de “Explay. Editado pela Switch on Records, um selo criado pela própria banda a pretexto deste lançamento, “Explay é um disco que explora conceitos já instituídos mas com uma nova perspectiva, e onde já se nota alguma maturidade. Para ouvir com atenção. "
Por: Jorge Baldaia 13_03_2003, em http://www.bodyspace.net/entrevistas.php?ent_id=17
"Os Bildmeister, formados em 1997, estão de volta com o lançamento do single Here Alone, que antecede o primeiro álbum de originais que será lançado ainda este ano. Explay deu-nos a conhecer a banda de Vila do Conde e deixou ficar uma espécie de promessa rock. Seguiram-se os concertos (muitos, mais de trinta) e a cada vez mais segura definição do caminho a seguir, a preparação das rotativas pois dizem que "as paragens servem apenas para recomeçar". Os manos Hugo e Gil Ramos falaram-nos dos primeiros tempos da banda, da ligação ao cinema, do processo de criação, de Explay e dos planos futuros. Tudo em nome do live act with analog rock."
Por: André Gomes 20_03_2004, em http://www.bodyspace.net/entrevistas.php?ent_id=17
2 comentários:
Concordo!
Conheço o Nuno (guitarra e voz), pois ele estudou aqui em Vila Real.
conheces?!! dá-lhe os parabéns!
Enviar um comentário