terça-feira, fevereiro 27, 2007

sexta 2 Março

Dj's da MissPopMaria









Onde é que vocês vão a concertos?

Onde é que vocês vão a concertos?

Muitas vezes as pessoas falam sem razão. Local já há. Ar d’ Rato Caffé, um espaço com espaço suficiente para o tipo de concertos que Coimbra precisa e que as pessoas de Coimbra dizem querer.Promotores também os há, a Off The Record e mais recentemente a Roy’s Rock’n’Roll Society. Quanto a bandas com importância no panorama nacional também são algumas. Então afinal o que é que falta para Coimbra ser realmente a capital do Rock? Prostitutas de rua?
Se tal como eu são daqueles que estão zangados com a GALP, porque acham que vos andam a enganar com as mentiras das meninas do gás, quando forem de viagem para norte ou para sul parem em Coimbra para meter gasóleo. Foi o que eu fiz uma destas Sextas-feiras e continuarei a fazer, seja às Quartas ou Quintas. Por trás da bomba da BP e da Total há um bar, ou club ou o que lhe quiserem chamar com seguranças daqueles grandes com cara de mau daqueles a quem apetece segredar ao ouvido “eu amo-te” e trincar o lábio…
Sean Riley e The Slowriders. Uma espécie de Folck/Rock, mas bastante original.Se o senhor do pseudónimo tem uma boa voz e um aspecto de Bob Dylan lavadinho, os Slowriders são dois grandes músicos, um até mais gordo do que o outro, Bruno Simões no baixo e stylophone e Filipe Costa nas teclas, percussões e harmónica, quase um homem dos sete instrumentos, mas em bom!
Foi bom, mas faltou o mais importante. Público, as pessoas não aparecem e os presentes eram quase todos amigos dos músicos, tirando alguns bêbados diletantes nos quais me incluo.
Será que a actuação de D3o em Leiria, Bunnyranch em Abrantes e Legendary Tiger Man num baile de máscaras em Lisboa é desculpa?
Será que as pessoas de Coimbra, nas quais não se inclui a maralha de morcegos estudantes, gostam realmente de música, ou será que gostam mais de dizer que gostam de música?
Eu acho que as pessoas que tentam fazer alguma coisa gostam de ver pessoas diferentes nos concertos e não sempre o mesmo grupo de amigos, porque esses quer hajam concertos em Coimbra ou não, vão continuar a farejar música, os outros, os que dizem “não há nada”, vão continuar a dizê-lo, porque ao que me parece não tem faro.
Veremos se nesta Quinta aparecem para o show de Bunnyranch. Exactamente, show de… é um lado carnavalesco a vir ao de cima.
Queres casar comigo hoje?
"Onde é que vocês vão a concertos?” perguntou-me um cabeludo. Respondi-lhe que ia onde eles existem, por aí… argumentou que estava cá de férias e que em Londres sabe sempre porque há informação na Internet. Bolas aqui também há! Será que estão todos de férias?
Aqui ficam os espaços de duas promotoras que estão a tentar acordar as belas adormecidas:
www.myspace.com/coimbraofftherecord
www.myspace.com/roysociety
Bem, tenho de ir mudar a bilha, porque aquela treta das meninas do gás é tudo mentira, aparece-me sempre o mesmo gordo com a barba cheia de sopa e que me deixa a bilha à porta.
Bons atritos,
El F3rro

em: http://atritos-sonoros.blog.pt/

Café Roubado

Visitem:

http://www.caferoubado.blogspot.com/


http://www.caferoubado.pt.to/

sábado, fevereiro 17, 2007



Aqui d’el-Rock

O EP dos Aqui d’el-Rock comemorativo dos 30 anos, com os históricos temas gravados em 78/79, vai ser editado a 1 de Março de 2007 pela Rave-Up Records (Itália):

“A 1ª apresentação dos Aqui d’el-Rock aconteceu em Abril de 1978 num festival rock em Lisboa, descrito pela imprensa como 'ruído anárquico e caótico!'. Alguns dos seus FANTÁSTICOS temas foram até pirateados nos volumes da colecção 'Killed By Death', e esta será uma oportunidade única de obter a sua música em PERFEITA qualidade sonora devidamente acompanhada de informação e fotos. SEJAM RÁPIDOS, pois esta é uma das maiores bandas europeias de 'culto' punk de sempre e também um futuro 'objecto de coleccionadores punks do E-Bay'. Edição limitada a 500 cópias em vinil vermelho!”

“Aqui d’el-Rock first appearance was on April '78 in a rock festival in Lisbona, described by the press as 'anarchic and chaotic noise!'. Some of their AMAZING tracks were bootleged on 'Killed By Death' volumes, but this is the only chance to get all their music with PERFECT sound quality supported by infos and pics! BE FAST, this band is one of the top european 'cult' punk bands ever and also a future 'collector's item for E-Bay punks!' Limited 500 copies on Red vinyl!”

in http://www.raveuprecords.comhttp://www.myspace.com/raveup (Rave-Up Records)

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Old Jerusalem - The Temple Bell






Old Jerusalem - The Temple Bell



BL031 / CD / 2007.02



01. Her Scarf (mp3)



02. Dayspring (Go To Sleep, Now)



03. Ruler of My Heart



04. Grasshoppers (mp3)



05. Boxes



06. Lunar Calendar



07. Arts Center



08. Summer of Some Odd Year (mp3)



09. Love & Cows



10. Time Time Time



11. Twice the Humbling Sun



Download MP3 / 1 / 2 / 3



Foto / 1 / 2Press ReleaseRider Técnico



Booking / Management booking@bor-land.com Imprensa info@bor-land.com DiscografiaThe Temple Bell / CD / Bor Land 2007 Splitted / CD / Bor Land 2006 Twice The Humbling Sun / CD / Bor Land 2005 April / CD / Bor Land 2003 Old & Alla / CDEP / Edição Autor 2001



The Temple Belll é editado a Fevereiro de 2007



A melancolia da anatomia. Quem reconhece em «Old Jerusalem» o título de uma canção de Will Oldham imediatamente imagina uma genealogia de melancólicos americanos (essa que inclui Bill Callahan, Damien Jurado, os Mountain Goats e outros). Francisco Silva, o mentor deste grupo de geografia variável chamado Old Jerusalem, nunca escondeu as suas influências e afinidades. Mas, ao terceiro álbum, essas comparações não são mais necessárias. Na verdade, o novo disco de Old Jerusalem é mais interessante visto em confronto com os anteriores, April (2003) e Twice the Humbling Sun (2005), do que com os seus mestres e modelos. No essencial, nada mudou: são canções tendencialmente narrativas, um lamento gentil e às vezes desolado, um melodismo dolente que acompanha textos longos, uma espécie de confessionalismo tímido. No entanto, há elementos novos, ou mais desenvolvidos. Estas onze canções são como que um diagnóstico dos estádios de uma relação amorosa. Mas é um diagnóstico em acto, como um doente a quem se tirasse a temperatura várias vezes ao dia. Quem associa a melancolia confessional a inclinações adolescentes encontra aqui um desmentido completo: uma relação não é um objecto imóvel, e Francisco Silva acompanha com minúcia os cambiantes de saudade, cumplicidade, afastamento, aceitação e mesmo alguma crueldade (com ou sem dolo) que os amantes vivem. Não é justo descrever estas canções como sendo simplesmente sobre «o sofrimento», porque o sofrimento é um conceito estático e nada é estático neste disco. O amor é composto de mudança, e «The Temple Bell» está cheio de mudanças, incluindo no sentido literal (as caixas de «Boxes»). A monotonia e a rotina (elementos inevitáveis de qualquer experiência com alguma duração) estão aqui espelhadas de modo insólito, porque menos ostensivamente «poético»; mas é também isso que nos faz compreender os efeitos da passagem do tempo, os avanços e recuos, a incerta certeza que é sabermos realmente o que queremos. Isso e a atenção comovente aos pequenos gestos e aos pequenos símbolos (como um lenço, em «Her Scarf»), constante metáfora material das nossas emoções.O estilo de Francisco Silva não tem nenhuma semelhança com a tensão minimalista nem com a associação livre que são métodos comuns em tantos escritores de canções intimistas. Os textos raramente procuram o aforismo emblemático, mas também se afastam do prosaísmo, mesmo quando descrevem situações prosaicas. Há um lado antiquado nalgumas passagens, como se ouvíssemos ecos de um Yeats ainda não modernista, em parábolas como a balada marítima «Ruler of My Heart» ou o ancestral «Time Time Time». O inglês nunca é usado pela sua simplicidade e ductilidade: mas as construções rígidas e os termos algo rebuscados que surgem nos textos são surpreendentemente melódicos no contexto da canção, sobretudo por causa do modo nada enfático como são cantados. Dois exemplos: «I’m but a piece here / A fragment of truth / Hence here a lie / Stands in forced oath before you» (de «Grasshoppers»). Ou o elegante: «May our ennui dissolve / May our boredom be recalled in lace and sepia / A stage into our splendour» (em «Lunar Calendar»). Versos que no papel parecem hieráticos mas que são fluentes e naturais aos ouvidos. O que não significa que não apareçam alguns artifícios literários: em «Refusing to give yourself in now meant knowing / Coldly what lived and what died» («Time Time Time») aquela mudança de linha é eminentemente poética. E a mudança de linha, como sabemos, nem sempre se ouve na voz. As palavras, diz Francisco Silva numa das canções, são coisas físicas. E neste disco isso também se comprova com as discretas mudanças rítmicas e com o modo melodioso como terminam alguns versos. Além de que em «The Temple Bell», Old Jerusalem conta com cordas e teclas, que acrescentam intensidade e textura ao material. No entanto, talvez a novidade mais evidente neste álbum seja o humor e ironia de algumas canções (o snobismo paródico de «Arts Center» ou a deliciosa candura de «Love & Cows»). Como Francisco Silva explica, não existe desolação («gloom») onde há movimento, e este disco tem mais movimento que os anteriores, mesmo quando analisa a imobilidade. Isto não é um jogo, é uma confissão, mas as canções cruzam com grande inteligência o desencanto com o distanciamento. «Love & Cows», logo no início, mostra como os «conceitos» escondem realidades mais comuns e dolorosas: «We fabricate the concepts but fundamentally fail to connect / We find awkward our true feelings and give them shapes more ‘politically correct’ / Like when you are bored of me and you won’t take another night / Becomes “we are not communicating, something isn’t right” / Well, it is, that is just the way things are / The end of love sometimes find us sobbing in the car». Mas depois a história envereda pela auto-depreciação em tom assumidamente ligeiro: ele não sabe cozinhar, não gere bem o orçamento, é desarrumado, é míope, dizem que está a ganhar barriga e ainda por cima partiu uma vaca de louça, imagem da banalidade doméstica. E tudo termina não na anatomia da melancolia mas na melancolia da anatomia, ao mesmo tempo gráfica e carinhosa: «And our minds and bodies just sensually click / I fall between your boobs and you on my dick». Os romanos diziam que depois do coito todo o animal fica triste. Mas isso é apenas meia verdade. E Francisco Silva, como este disco confirma, não se contenta com meia verdade.



Pedro Mexia, 2007













Festival Corroios

Exmos. Srs.,

Já são conhecidos os projectos seleccionados para subir ao palco do XII Festival de Música Moderna Corroios'2007: http://festivalmusica.jf-corroios.pt/press14_02_2007.htm.

Podem consultar todos os dados das bandas seleccionadas no endereço: http://festivalmusica.jf-corroios.pt/projectos.htm.

Com os melhores cumprimentos,

Pela Organização
Carlos Santos

O Meu Mercedes com U-Clic

O Meu Mercedes
apresenta

U-Clic
Apresentação Oficial do Álbum "Console Pupils"


Sexta - feira 16 Fevereiro 23.00h

www.myspace.com/uclic
www.omeumercedes.com

4€

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Dioz

Dioz no my space:

www.myspace.com/diozoid

A...dioz

Slimmy - ‘Beatsound Loverboy’

Após uma temporada em Londres, onde actuou em algumas das mais emblemáticas salas da capital britânica como Dublin, Casle, Hope and Anchor, Rhythm Factory, Bull and Gate e fez a abertura da tour Inglesa dos americanos Electric 6, Slimmy apresenta-se agora em Portugal numa digressão de pré-apresentação do álbum ‘Beatsound Loverboy’ que tem edição marcada para o segundo trimestre do corrente ano.

Sáb. 3 de Fev. – 23h30
Tertúlia Castelense
Castelo da Maia
(5,00€ - incluí 1 bebida)

Sáb. 10 de Fev. – 23h30
Carpe Diem Bar
Santo Tirso
(5,00€ - incluí 1 bebida)

Seg. 19 de Fev. - 23h00
Music Box
Lisboa
+ Bunnyranch
(8,00€ - incluí 1 bebida)

Sex. 23 de Fev. – 23h30
Belião Bar
Ponte da Barca
(consumo obrigatório)

Sáb. 3 de Mar – 21h30
Casa da Música
Sala 2 – Porto
+ Karl Bartos Motor
20,00€

Sáb. 17 de Mar. – 23h30
Café Concerto
Teatro Cine de Pombal
(2,50€ - incluí 1 bebida)

Sáb. 24 de Mar. – 23h30
Clinic
Alcobaça
(5,00€ - incluí 1 bebida)

Sex. 30 de Fev. – 23h59
Theatro Circo
(pequeno auditório)
Braga
(Bilhete: 7,00€)
(brevemente mais datas serão adicionadas a esta lista – esteja atento)

www.myspace.com-slimmyuk
www.xinfrim.pt

podcast do Festival de Música Moderna

Exmos. Srs.,

Realizado por Cláudia Matos Silva, autora do programa OPA e residente na Vila, o podcast do Festival de Música Moderna, assume-se como a voz de Corroios para o mundo.

Depois de entrevistas com António Nabiça, New Connection e Factos Reais o quarto programa faz uma viagem por algumas das bandas que passaram pelo concurso: The Poppers, Orgasmo, Plasma, Dapunksportif, Alison Bentley entre outros.

Os temas dos Bunnyranch, banda convidada para o encerramento da edição de 2007, podem igualmente ser escutados no podcast, numa antevisão do dia 31 de Março.

Liguem as colunas e ouçam a nova musica portuguesa em:
http://festivalmusica.jf-corroios.pt/podcast.htm

Com os melhores cumprimentos,

Pela organização Carlos Santos
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Site: http://festivalmusica.jf-corroios.pt

MySpace: www.myspace.com/festivaldecorroios

Hi5: http://festivaldecorroios.hi5.com

E-Mail: cultura@jf-corroios.pt

U-Clic - "Console Pupils"

12 DE FEVEREIRO VAI SER UM DIA GRANDE PARA OS U-CLIC!

Estamos certos de que o será também para os amantes de toda a boamúsica pop-rock!

A 12 de Fevereiro, "Console Pupils", o primeiro álbum dos U-Clic, é colocado à venda! Até lá o álbum pode ser escutado e explorado em:

http://www.u-clic.com/consolepupils/

Quem quiser ver o vídeo do primeiro single, "Robot'n'Roll", pode fazê-lo em:

http://www.youtube.com/watch?v=4JNkhseYkIo

Para seguir as novidades relativas à banda, deve ir a:

http://u-clic.blogspot.com

Para perceber e seguir o impacto que a banda tem um pouco por todo o lado, deve consultar:

http://www.myspace.com/uclic

Para ter uma ideia dum concerto dos U-Clic, deve ir a:

http://blog.myspace.com/index.cfm

(brevemente colocaremos na web um vídeo com parte de uma actuação aovivo)

Para ver a banda realmente ao vivo, vá a:

DATA: 10 de Fevereiro (Sábado) EVENTO: Festa do 3º Aniversário dos U-ClicLOCAL: Torres Novas SALA: Bar Trampolim HORA: 22h00

DATA: 16 de Fevereiro (Sexta) EVENTO: 1ª Apresentação Oficial do Álbum "Console Pupils" LOCAL: Porto - Ribeira SALA: Bar O Meu Mercedes HORA: 22h00

DATA: 17 de Fevereiro (Sábado) EVENTO: Apresentação do Álbum "Console Pupils" LOCAL: Porto - Matosinhos SALA: FNAC - NorteShopping HORA: 18h00

DATA: 09 de Março (Sexta) EVENTO: Festival de Música "Efeito Borboleta" LOCAL: Tramagal SALA: Sociedade Artistica Tramagalense HORA: 22h00

DATA: 16 de Março (Sexta) EVENTO: Apresentação Oficial do Álbum "Console Pupils" LOCAL: Lisboa SALA: Music Box HORA: 22h00

DATA: 17 de Março (Sábado) EVENTO: Mês da Juventude de Tomar LOCAL: Tomar SALA: Bar do Pavilhão Municipal HORA: 22h00

DATA: 07 de Abril (Sábado) EVENTO: Festival "Overlive" LOCAL: Marinha Grande SALA: ? HORA: 22h00

(muito brevemente mais datas serão adicionadas a esta lista – esteja atento!)